Achei-me, perdida,
dentro de mim mesma,
num barco à deriva,
sem rumo, sem remos, sem rota.
Na incerteza
de para onde vou,
a certeza que hei-de chegar lá,
um dia.
Na certeza que o incerto,
por vezes,
é o mais certo,
deixo-me guiar pelo meu coração.
Que como um farol,
numa noite de tempestade,
me guia, por caminho incerto,
para um porto seguro.
Mónica